A cura existe, mas o processo é demorado, e demanda paciência tanto da pessoa doente quanto dos amigos e familiares que a rodeiam.
A depressão é considerada pela Organização Mundial da saúde (OMS) como o “Mal do Século”. No sentido patológico, há a presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda a ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamento e atos suicidas.
O tratamento é feito com auxílio de um médico profissional, por meio de medicamentos, e acompanhamento terapêutico, conforme cada caso. O apoio da família é fundamental.
Está presente na literatura médica e científica mundial que a depressão também incita alterações fisiológicas no corpo, sendo porta de entrada para outras doenças. Pessoas acometidas por depressão podem, além da sensação de infelicidade crônica e prostração, apresentar baixas no sistema de imunidade e maiores episódios de problemas inflamatórios e infecciosos. A depressão, dependendo da gravidade, pode desencadear, também, doenças cardiovasculares, como enfarto, AVC e hipertensão.
Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição genética.
Estima-se que uma em cada cinco pessoas no mundo apresentarão problemas relacionados a depressão em algum momento da vida. A melhor forma de prevenir a depressão é cuidando da mente e do corpo, com alimentação saudável e prática de atividade físicas regulares. Saber lidar com o estresse e compartilhar os problemas com amigos ou familiares é outra alternativa que pode ser aliada à prática de alguma atividade, como yoga, por exemplo. A leitura, também pode ajudar a prevenir a depressão, assim como aprender coisas novas, ter hobbies, viajar e se divertir. Essas práticas mantém a cabeça ativa e a ocupam com pensamentos positivos. A ciência já comprovou que cuidar do corpo reflete na saúde mental de forma positiva. Atividades físicas liberam hormônios e outras substâncias importantes para manutenção do humor. Na alimentação, receitas ou dietas recheadas de azeite de oliva, peixes, frutas, verduras e oleaginosas (nozes, castanhas etc) são o ideal para prevenir depressão. Esses produtos são ricos em nutrientes que protegem e conversam com a rede de neurônios.
A depressão possui diversos sinais e sintomas que podem ser isolados ou somatizados. Os principais sintomas da depressão são:
Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão.
Como diferenciar tristeza e depressão?
Como é feito o diagnóstico de depressão?
O diagnóstico da depressão é clinico e somente pode ser dado por um médico especialista, no caso o psiquiatra, que é responsável por tratar de pessoas com transtornos mentais.
Como saber se a pessoa sofre de depressão?
Durante uma consulta com o médico especialista serão feitos alguns testes e questionários, que podem apontar para o distúrbio.
Nesse momento, o psiquiatra fará, também, outras observações, como o histórico do paciente e familiares, e poderá pedir alguns exames laboratoriais específicos para chegar ao diagnóstico.
A depressão também pode estar associada a outros transtornos psiquiátricos e tem níveis de intensidades. Pode ser leve, moderada ou grave.
Cada caso é avaliado individualmente e cada paciente recebe um diagnóstico e é encaminhado para tratamento especifico.
Tratamento
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de trinta antidepressivos disponíveis.
Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício.
A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar aparecimento de novos episódios.
A psicoterapia auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.
A depressão não tem tempo para passar. Pode durar dias, semanas, meses ou anos.
A pessoa em crise após superar o transtorno mental, também pode, a qualquer momento, experimentar novos episódios da depressão.
Na maioria das vezes o tratamento para a depressão é feito combinando psiquiatra e psicoterapia, por meio de psicólogos.
Como vencer a depressão?
O acolhimento das pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo depressão e necessidades decorrentes do uso do álcool e outras drogas, os seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se e quando necessárias.
Há previsão legal de que os indivíduos em situações de crise depressiva devem ser atendidos em qualquer serviço da rede de saúde.
Quais são os tipos de depressão?
Um episódio de depressão pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Um indivíduo com episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas provavelmente sem grande prejuízo no funcionamento global.
Durante um episódio depressivo grave é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividade sociais de trabalho ou domésticas.
Uma distinção fundamental também é feita entre depressão em pessoas que tem ou não histórico de episódios de mania.
Ambos os tipos de depressão podem ser crônicos (isto é, acontecem durante um período prolongado de tempo), com recaídas, especialmente se não forem tratados.
Transtorno depressivo recorrente: esse distúrbio envolve repetidos episódios depressivos.
Durante esses episódios, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas.
Muitas pessoas com depressão também sofrem com os sintomas como ansiedade, distúrbios do sono e de apetite e podem ter sentimento de culpa ou baixa estima, falta de concentração e até mesmo aqueles que são clinicamente inexplicáveis.
Transtorno afetivo bipolar: esse tipo de depressão consiste tipicamente na alternância entre episódios de mania e depressivos, separados por períodos de humor normal.
Episódios de mania envolvem humor exaltado ou irritado, excesso de atividades, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono, além da aceleração do pensamento.
Fonte: saúde.gov.br
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