Dicas de Livros para o desenvolvimento pessoal, que vão mudar a sua vida.

Data: 04/07/2023
Categoria:
Dica de livros

Lidar com a vida envolve também dedicar-se ao desenvolvimento pessoal. A partir disso, torna-se possível passar por melhorias que permitam até mesmo deixar um importante legado para os seus entes queridos e familiares, além de boas lembranças. Mas quando é o melhor momento para iniciar esse processo? A resposta é: agora!

Por isso, nós separamos, neste artigo, algumas dicas de livros que não podem faltar em sua estante. Vale a pena conhecê-los, inclusive, presentear quem você ama, ajudando no desenvolvimento pessoal de outras pessoas. Então, vamos trazer uma breve resenha com as principais informações sobre cada obra. Boa leitura!

1 – 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes – Stephen R. Covey

Pelo nome, você pode pensar que este livro vai ensinar você técnicas para potencializar ainda mais a sua produtividade, não é mesmo? Ok, ele realmente começa por aí, mas a obra vai além dessa questão, abordando elementos que vão ajudar você no amadurecimento para a vida no que diz respeito ao desenvolvimento pessoal.

O autor começa falando sobre os três hábitos que vão ajudar em seu autodomínio e que não dependem de outras pessoas apenas de você mesmo. São eles:

  • Ser proativo, ou seja, em vez de esperar as circunstâncias, é necessário assumir as rédeas da sua vida. Assim, a iniciativa é um hábito primordial para tomar para si a responsabilidade sobre o que ocorre no dia a dia e ficar menos dependente de situações externas;
  • Ter um objetivo em mente, pois, como afirma a frase bastante popular “quando você não sabe para onde que ir, todos os caminhos servem”. E, ainda assim, muitas vezes, escolhemos objetivos que não fazem sentido com os nossos princípios e ideais. Logo, a ideia é ter uma orientação focada em resultados, como um norte para o seu caminho.
  • Saiba priorizar as coisas, executando as atividades mais importantes, evitando se sobrecarregar. Muitas vezes, queremos fazer tudo que aparece e isso faz com que fiquemos totalmente perdidos e muitas das ações são distrações que nos tiram da rota daquilo que realmente queremos. Quando decidimos priorizar, definimos o que de fato está mais alinhado com o objetivo traçado no habito anterior.

Esses três objetivos dependem apenas de você para que possam acontecer e, assim estão suscetíveis às interferências externas. Já os três próximos hábitos estão relacionados com a forma com que nos relacionamos com outras pessoas.

Vejamos a seguir:

  • Pense nos ganhos para todos os envolvidos – existe uma expressão em inglês chamada “Win-Win”. Ela diz respeito a quanto todas as partes envolvidas saem ganhando de um processo. Isso não significa necessariamente sempre abrir mão para trazer maior conforte para a outra parte, mas buscar criar um ambiente de interação e colaboração para trazer melhores resultados para todos. Contudo, para isso, você precisa ter ciência de uma questão: para que todos ganhem, você não pode chegar com uma proposta competitiva. Nesse modelo, alguém ganha, alguém perde. Para isso, é preciso, então, sair de uma lógica de competir com as outras pessoas;
  • Entenda a outra parte para que você possa ser entendido, pois esse é um princípio importante da empatia. Logo, para que você seja compreendido, é fundamental compreender. Para ser ouvido, você precisa ouvir. E nós normalmente não somos preparados para ouvir com o objetivo de sermos entendidos. Via de regra, queremos apenas responder prontamente, mas não nos importamos em compreender o que está por trás daquilo que está sendo dito;
  • Aproveite a sinergia com a outra pessoa, que ocorre quando a união das pessoas permite que seja possível criar um ambiente colaborativo e de trabalho em equipe. Assim, sabe-se que todos juntos podem ter melhores resultados finais e todos têm chance de alcançar os seus objetivos. Para isso, você precisa estabelecer uma comunicação de colaboração com os envolvidos.
  • Afine o instrumento, pois você nunca está 100% pronto, sendo preciso permanecer em um processo de melhoria contínua para sempre. Ou seja, mantenha-se em um movimento constante de evolução pessoal e profissional para conseguir sempre melhorar os seus resultados. Isso vale tanto para estudos e cursos quanto para a sua vida pessoal.

2 – Desperte seu gigante interior – Tony Robbins

Um dos pontos que nos atrapalham para conseguirmos ter um melhor desenvolvimento pessoal é justamente a dificuldade de nos sentirmos empoderados. Para isso, Tony Robbins escreveu esse livro maravilhoso sobre como despertar o seu.

Para que possamos nos empoderar, é preciso também que tenhamos o controle da nossa vida. Segundo o autor, teríamos capacidade de fazer isso em todos os pontos e isso acontece porque, quando decidimos tomar as ações necessárias, é possível ter maior sucesso.

Assim, conforme a obra, a maior parte das pessoas sabe o que devem fazer para conquistar o que querem, mas não se comprometem para isso. Diz Tony que, para despertar o gigante interior, precisamos ter um comprometimento verdadeiro com o nosso posicionamento.

A partir do momento em que nos empoderamos, os fatores externos passam a ter menos influência na nossa vida. E, para isso, precisamos despertar nosso gigante interior. Segundo ele, nós tomamos decisões por dois motivadores principais:

  • Fugir de dor e sofrimento;
  • Ir em direção ao prazer e ao objeto desejado.

Para nos mantermos focados e despertar o gigante interior, precisamos, portanto, conseguir amplificar o prazer ou a dor. Ao conseguirmos potencializar isso, é possível mudarmos nosso comportamento e, assim, garantir o engajamento em busca dos nossos objetivos.

3- Rápido e Devagar: Duas formas de pensar – Daniel Kahneman

O livro foi escrito por ninguém menos do que um vencedor do prêmio Nobel de economia: Daniel Kahneman. Nele, o autor prestigiado aborda uma premissa que é cada vez mais exigida em nossa sociedade: saber como trabalhar duas formas de pensar:

  • Uma rápida, intuitiva e emocional e, ao mesmo tempo precisa;
  • Outra devagar, lógica e ponderada e igualmente precisa.

Não trabalhamos com esse tipo de pensamento todos os dias? Por exemplo, muitas questões nossas do cotidiano já são intuitivas e rápidas, de modo que não precisamos pensar muito sobre elas. Você sabe, de forma praticamente automática, que precisa beber água quando tem sede, ou então, quanto é o resultado da soma de “2+2”. Isso já foi interiorizado, logo não é preciso pensar tanto. No entanto, se surgir um desafio lógico, você precisará considerar uma série de raciocínios para resolver a questão. Ou, ainda, se estivermos falando de dilemas éticos, será necessário pesar prós e contras, benefícios e prejuízos, questão de princípios, entre outras importantes para tomar melhores decisões.

Ou seja, você viu como esses dois pensamentos ocorrem no dia a dia, na prática, não é mesmo? Mas, muitas vezes, utilizamos formas de pensamentos emocionais quando precisávamos ser lógicos e vice-versa.

Pensando nisso que Kahneman escreveu o livro. O intuito foi ajudar a entender melhor como funcionam essas duas formas de pensamento e, principalmente, tornar possível identificar o momento adequado para utilizar cada uma delas e evitar comprometer o seu dia a dia com problemas em razão de equívocos.

  • As Armas da Persuasão – Robert Cialdini

Um dos pontos fortes de quem tem um bom desenvolvimento pessoal é saber se comunicar. Isso, inclusive, vale para muitas ocasiões como:

  • Para comunicar insatisfações;
  • Para evitar conflitos;
  • Para ser bem entendido;
  • Para extrair informações quando necessário;
  • Para persuadir pessoas;
  • Para usar da comunicação para entender o que as pessoas estão dizendo, entre outras.

Roberti Cialdini, autor do livro “As armas da persuasão”, estudou, assim, como o cérebro funciona e como é possível ativar determinadas partes dele durante a comunicação por meio de gatilhos para fazer com que as pessoas façam o que você deseja. A partir disso, é possível encontrar os seis gatilhos que podem ser “acionados” para persuadir o cérebro. São eles:

  • Reciprocidade;
  • Compromisso e coerência;
  • Aprovação e socialização;
  • Afeição;
  • Autoridade;
  • Escassez.

O livro é voltado para técnicas de vendas, mas você pode ler e absorver os aprendizados e aplica-los a outras áreas da vida. Por exemplo, saber como estabelecer uma comunicação de reciprocidade pode ser importante para melhorar a convivência familiar.

4- Descubra seus Pontos Fortes 2.0 – Donald O. Clifton

O autoconhecimento é muito importante para o nosso desenvolvimento pessoal. Apenas a partir dele, nós conseguimos identificar em que ponto estamos e para onde devemos ir e os pontos fortes aliados nisso, já que é a partir deles que melhoramos nossas fraquezas.

Para isso, segundo o autor, precisamos saber apontar realmente nossos talentos e saber como valorizá-los e como encontra-los, através do conhecimento e de técnicas.

Uma forma é monitorar reações imediatas e espontâneas do cotidiano e os resultados que surgem a partir disso. Além disso, o autor traz um teste com 34 pontos que permitirão que você identifique essas questões para diversas áreas da vida. Entre elas estão:

  • Ativação;
  • Disciplina;
  • Empatia;
  • Excelência;
  • Harmonia;
  • Individualização;
  • Organização;
  • Relacionamento;
  • Responsabilidade, entre outras.

Isso também ajuda você a analisar se está fazendo as perguntas adequadas para o desenvolvimento dos pontos fracos e para o fortalecimento dos pontos fortes. Ou seja, você consegue se empoderar ainda mais com as dicas trazidas pelo livro.

Como você pode ver, os livros de desenvolvimento pessoal são ótimos para nos fazer refletir sobre a vida, o que queremos e para onde queremos ir. Assim, não deixe de lê-los. Temos certeza de que as reflexões vão ajudar a modificar determinados pensamentos limitantes.

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