A doação de órgãos é um ato de consciência e amor ao próximo. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto.
O transplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido doente é substituído por um saudável.
De acordo com a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (ADOTE), mais de 30% das pessoas que esperam por um transplante de coração, por exemplo, morrem na lista de espera. O transplante de órgãos pode ser feito por doadores vivos ou mortos e, atualmente, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso.
Existem vários órgãos e tecidos que podem ser doados, porém cada um tem os seus critérios. Veja:
Quais órgãos que podem ser doados?
Como posso me tornar um doador de órgãos?
O principal passo para você se tornar um doador é conversar com sua família e deixar claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, seus familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após sua morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos, em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.
O que é morte encefálica?
É a morte do cérebro, incluindo o tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais que algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sanguínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só pode ser doadas as córneas.
Quais requisitos para um falecido ser considerado doador?
Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?
Quando o potencial doador efetivo é reconhecido, a Central Estadual de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está esperando um órgão. A escolha do receptor será definida de acordo com a ordem da lista de espera que leva em considerações a compatibilidade entro o doador e o receptor, o tempo de espera e urgência.
É verdade que o corpo do doador, depois da retirada dos órgãos, fica deformado?
É mentira. Não dá para perceber a diferença. Aparentemente, o corpo fica igualzinho. Aliás, a lei é clara quanto a isso. Os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe, sim!
Posso doar meus órgãos em vida?
Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.
Para doar órgãos em vida é necessário
Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida
O que diz a lei brasileira de transplante atualmente?
A lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei n° 9.434, de 04 de fevereiro de 1997. Posteriormente alterada pela Lei n° 10.211, de 23 de março de 2001, que substitui a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na carteira de identidade civil e na carteira nacional de habilitação, perderam sua vaidade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos e tecidos de pessoas falecidas para realização de transplante depende da autorização da família. Assim, é muito importante que uma pessoa que deseja, após a sua morte, ser doadora de órgãos e tecidos, comunique o seu desejo à sua família para que ela autorize a doação no momento oportuno.
Como pode ser identificado um doador de órgãos?
As centrais estaduais também têm um papel importante no processo de identificação e doação de órgãos. As atribuições da Central Estadual de Transplantes (CET) são, em linhas gerais, a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos; notificação à central Nacional de Transplantes (CNT) dos órgãos não aproveitados no estado para redirecionamento para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar, o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para ranking dos receptores mais compatíveis.
A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos bons hospitais em que estão internados, por meio das comissões intra-hospitalares de transplante, nas unidades de tratamento intensivo (UTI’S) e emergências em pacientes com o diagnóstico de morte encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das unidades de tratamento intensivo e dos serviços de urgência e emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central Estadual de Transplantes (CET), cuja coordenação possibilite o adequado fluxo de informações.
A doação de órgãos é um ato de amor ao próximo e pode ser decisiva para determinar a sobrevivência de uma pessoa!
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